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31 - PORQUÊ UM POVO NA TERRA? SERIAM OS JUDEUS?



Civilizações da Antiguidade: Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.

As primeiras civilizações: Civilização Suméria Assírios Amoritas
Civilização Egípcia Civilização do Vale do Indo Civilização do rio Amarelo

Assíria, Asteca, Babilônia, Etruscos, Fenícia, Filisteus, Hunos, Incas, Lappalaiset, Maias, Celtas, Pérsia, Romano, Viking, Visigodos, e, Vândalos - Obtida de "http:// desciclopedia.org/wiki/Categoria:Povos_Antigos"

Amados, a Palavra de Deus, em toda sua íntegra, nos fala que existe um povo na terra, entre tantos, que relacionamos, acima, que é chamado de Povo de Deus, que são os Judeus, o Povo de Israel, que, no entanto, em face de sua rebeldia e desobediência a Deus, perderam, essa regalia a qual foi estendida a todos nós gentios (não judeus), “Veio para o que era seu, e os seus não O receberam – Jo. 1:11” o que era Seu? Suas coisas, Seu lugar, o mundo que Ele criou, o Seu povo (judeus) e estes não O receberam. E, antes de apresentar a descrição, na íntegra, de quem, realmente eram e/ou são o povo Judeu, afirmo-lhes, com toda certeza que o Israel de Deus, hoje, somos, todos nós que aceitamos Jesus, como único e suficiente salvador de nossas vidas, cremos nisto, que Jesus já veio a mais de 2.000 anos, nasceu da Virgem Maria, viveu (sem pecado), como homem, morreu crucificado, pelos nossos pecados, ressuscitou ao terceiro dia, foi elevado aos céus, está sentado à direita de Deus Pai, e, vai voltar, - “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai”. (Mateus 24:36), para arrebatar a sua igreja, ou seja todos os que crêem nisso .




Mas a pergunta que não quer calar é porque Deus escolheu um povo na terra? O que acham? Eu não tinha pensado nisso, até hoje, quando estudando o Volume 5 da Revista Conheça sua Bíblia, autoria do Pastor Júlio A. Ferreira constatamos o seguinte: A escolha de Israel é, na realidade, o serviço. Israel foi escolhido para servir, foi escolhido não para ter uma grandeza própria, nacional ou política, mas para ser Luz para os Gentios, para levar-lhes uma mensagem de um Deus que supera as Nações e as domina, e para mostrar que, acima dos reinos terrenos, está um Reino Espiritual. (hoje, responsabilidade total e tão somente da igreja - "IDE por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura - Mc 16:15")





Agora, se for de seu interesse, saiba, um pouquinho só sobre o povo judeu:


Povo de origem semita, não muito numeroso, correspondente a uma divisão dos Hebreus, com mais de 4000 anos de história conturbada, sem pátria e com uma sobrevivência difícil manchada por deportações, exílios e chacinas, como o Holocausto nazi. Segundo a Bíblia, fonte histórica da doutrina e dos primeiros tempos hebraicos, grupos de pastores nômades, oriundos do vale do Eufrates, vagueavam por todo o Crescente Fértil com os seus rebanhos em busca de pastagens. À frente seguia um Patriarca. Um dos pastores, Abraão, deixa Ur e instala-se na Palestina, segundo as ordens de Deus. Sucede-lhe seu filho Isaac e a este Jacob, ou Israel ("homem forte", em hebraico): daí o termo israelita aplicado aos Judeus. Jacob fixa-se no Egito, em Gosen. Tem doze filhos, cada um dos quais fundará uma tribo. O penúltimo, José, vendido aos Egípcios pelos irmãos, conquistará a amizade dos faraós e será mesmo ministro, acabando por fortalecer o seu povo, depois de chamar os irmãos. No século XIV a. C. iniciam a sedentarização, transformando Gosen numa rica região agrícola. Porém, criam inimizades com os Egípcios, que, receosos da sua importância, os expulsam do país: à frente de mais de 600 000 judeus em fuga, estará Moisés, que os conduzirá pelo deserto durante 40 anos até chegar à Terra Prometida, entre o mar e o rio Jordão, às margens dos quais morre, cumprindo a sua missão, coroada pela transmissão dos Dez Mandamentos ao seu povo.

Com Josué, seu sucessor, dá-se a conquista da região - também chamada Canaã - aos Cananeus e a sedentarização definitiva dos Hebreus. Josué não consegue, no entanto, manter o povo unido, repartindo o território pelas doze tribos, assim isoladas e enfraquecidas devido à sua independência. Cada uma delas leva o nome do fundador, havendo uma 13.a que não entrará na partilha (os Levitas), mas tendo direito a culto. As tribos uniam-se ocasionalmente, face a perigos externos, em torno de um chefe, ou Juiz, o último dos quais foi Samuel. Este, no século XI a. C., unirá as tribos no sentido da monarquia, escolhendo um chefe único para as governar: o jovem Saul, da tribo de Benjamim, primeiro rei, a quem sucede David, da tribo de Judá, que estabelece a capital em Jerusalém, depois da conquista da Palestina. Seu filho, Salomão, homem sábio e justo, construirá o Templo de Jerusalém, onde guarda a Arca da Aliança, na qual estava depositado o Decálogo. Com este rei, atinge-se o apogeu do reino hebraico. A sua morte, em 953 a. C., originará o cisma entre as tribos, criando-se dois reinos: Israel, a norte, com dez tribos; Judá, a sul, com duas, e com capital em Jerusalém.
O primeiro reino durará até 722 a. C., com a conquista dos Assírios e posterior deportação e cativeiro do povo na Mesopotâmia. Judá, depois de ataques egípcios e assírios, cai em 586 a. C. nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que, depois de destruir o Templo e a cidade de Jerusalém, deporta a maior parte do povo (os mais válidos) para o seu país. Daqui advém a palavra Judeus, atribuída ao povo de Judá, último a ser subjugado.

A partir daqui, a história dos Judeus não conhece pátria fixa ou estável. Será, todavia, neste período de dependência e cativeiro que os Judeus se definirão como comunidade religiosa e se distinguirão historicamente dos demais povos do Próximo Oriente. É o período dos Profetas, intérpretes da vontade de Deus, entre os séculos VIII e VI a. C. Os quatro maiores profetas foram Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel, havendo doze menores. Instituem uma religião monoteísta, cuja língua litúrgica será o hebraico, apesar de a língua comum ser o aramaico. Surge também a Cabala, o seu código verbal secreto.
Depois do regresso do cativeiro em 538 a. C., a Palestina conhecerá o domínio dos Persas - tolerantes ao ponto de permitirem a reconstrução do Templo -, seguido do dos gregos de Alexandre Magno e do dos Selêucidas. Do ponto de vista religioso, no século IV a. C., Esdras fixa os textos que constituirão depois a Bíblia. Após certa independência com os Macabeus (entre 166 e a primeira metade do século I a. C.), serão dominados pelos Romanos em 63 a. C., que estabelecem o protectorado da Judeia e a governam através de procuradores, um dos quais foi Pôncio Pilatos. É no seu mandato que se dá o aparecimento de Jesus Cristo, crucificado pelos Romanos cerca do ano 33 d. C. Revoltas sucessivas em 70 d. C. levam à destruição de Jerusalém e do Templo por Tito e depois, em 135, à chacina de milhares de judeus por Adriano, que desterra todos os sobreviventes. Começa aqui a Diáspora, ou dispersão dos Judeus pelo Império Romano, principalmente no Próximo Oriente. O elo de união das comunidades dispersas será sempre a religião, as tradições e costumes do povo, para além do sonho de retorno à Palestina.

Ao longo da Idade Média, os Judeus serão ignorados culturalmente, relegados para comunidades definidas e apartadas dos cristãos, que os acusavam de assassinos de Cristo e causa de muitos males como as pestes e fomes. No Oriente cristão, terão um estatuto legal e uma vida normal, enquanto que no Ocidente sofrerão a intolerância - principalmente depois das Cruzadas e do Concílio de Latrão de 1215, em que passam a andar com insígnias próprias -, apesar de serem importantes como prestamistas e financiadores dos reis e nobreza em muitas ocasiões. Progroms (matanças e perseguições colectivas), judiarias, perseguição inquisitorial, conflitos e expulsões marcam o fim da Idade Média para os Judeus na Europa. A poderosa e florescente comunidade judaica de Espanha será expulsa quase toda em 1492, o mesmo sucedendo em Portugal em 1506, ficando alguns, denominados cristãos-novos, devido à sua conversão forçada. Os judeus peninsulares e do Mediterrâneo denominavam-se sefarditas, ao passo que os da Europa Central e do Norte eram os ashkenazis.

O Iluminismo trará tolerância, existência legal, liberdade de culto e até de cidadania, como na França, para além de preponderância econômica crescente, principalmente no século XIX, despoletando o anti-semitismo, visível principalmente na Europa Oriental, onde os Judeus eram muito numerosos, sendo frequentemente vítimas de progroms. Como resposta ao anti-semitismo, criar-se-á o sionismo, congregação internacional do povo judeu fundada por Theodor Herzl em 1896, animada pelo objetivo de restituir a Palestina aos Judeus. A sua pressão nesse sentido dará frutos depois da Primeira Guerra Mundial, com a intenção dos Aliados de ali se criar esse estado, apesar da oposição da população árabe aí residente. Cria-se também, nessa época, o Lar Judaico, instituição de apoio aos judeus emigrados para a Palestina (acolherá mais tarde também os sobreviventes europeus da Segunda Guerra Mundial). Dá-se, então, uma maciça emigração judaica para a região.

O Holocausto nazi será, contudo, um brutal revés no projeto e no mundo judaico, com a morte horrorosa de mais de seis milhões de judeus em campos de extermínio na Europa, para além de perseguições e delapidação das suas posses. Paradoxalmente, o próprio Hitler, mentor daquele genocídio, tinha forte ascendência judaica.
Em 1948, com o apoio da ONU, nasce o Estado de Israel, novamente um centro político para os Judeus. Dão-se, por outro lado, início a novos tormentos, resultantes da oposição árabe a esta nação, com a qual se envolvem em guerras frequentes e duras. A Organização de Libertação da Palestina (OLP) reivindica também um espaço político e nacional para os Árabes da região, secundarizados e vítimas de certa repressão e indiferença hebraica.

Entre os judeus famosos - e em qualquer domínio contam-se imensos - destacam-se Espinosa (filósofo holandês), Mendelssohn (filósofo alemão), Kafka (escritor checo), Marx (pensador e político alemão), Freud (cientista austríaco) e Einstein (cientista alemão).

Judeus. In Infopédia [Em linha]. Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-08-01].

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