domingo, 8 de maio de 2011

88 - O MEU DIA DAS MÃES




Esta senhora, assentada, é a minha querida mamys, juntamente com todos os filhos, eu sou o primeiro da esquerda para a direita...




Amados, segue abaixo algumas palavras, do Pr. Wagner, que neste dia TÃO especial, também as faço MINHAS, com o voto de que Deus abençoe todas as mamães do Brasil.

Dia das mães.

De novo???

Mas o último foi ontem mesmo, Faz tão pouco tempo!






Lembro-me de quando preparava os trabalhinhos de artes plásticas, no primário e no ginásio. Folhas de sulfite com pó de lápis de cor, giz de cêra, raspas de madeira, borrões de guache, etc. Não ficava bonito, lindo, maravilhoso. Às vezes era horroroso o resultado. Mas que se havia de fazer? Era o melhor que eu podia fazer naqueles anos primevos da vida juvenil.

Minha mãe, a segunda, da esquerda para direita, no casamento de meu cunhado Ademir:



No dia das mães, logo que amanhecia, corria para entregar à mamãe querida as lembrancinhas feitas na semana. Juntava com um presentinho ou outro, que muitas vezes não eram mais que objetos de cozinha, que serviriam à casa mesmo, mas que entregava com tanto carinho!

Aqui, minha mãe, a segunda, da direita para esquerda, em meu noivado:



Depois meu irmãozinho chegou, cresceu, e foi sua vez de dar as coisinhas feitas na escola. Porta-níqueis de plástico, flores feitas de recortes, vasinhos de argila, plantinhas cultivadas na escola, enfim, as professoras sempre inventavam alguma coisa diferente para que trouxéssemos às nossas mães.



Crescemos, saímos da escola, paramos de fazer trabalhos de arte plástica e ficamos sofisticados. Com nossos próprios salários podíamos comprar coisas boas para a mamãe: roupas, sapatos, objetos de uso pessoal, aparelhos eletro-eletrônicos, etc. Para a mamãe, o prazer e a alegria eram os mesmos daquele papel cheio de folhas de mato coladas, desenhando um EU TE AMO.

Olha só o charme, de minha mãe, com aproxidamente trintinha de idade:





Amadurecemos, e mamãe envelheceu. Os presentes, que antes cheiravam a perfume, agora cheiravam a remédios, mas o sorriso continuava o mesmo, e o prazer de ter os filhos ao seu redor só aumentava. O amor de mãe é mutante só em um sentido: para mais e para melhor. Se mamãe nos amava antes, agora muito mais, pois a cada dia esse amor aumentava, crescia, se auto-cultivava. Mãe é estufa, é criadouro, é viveiro de delícias vivas.

Bem, mas hoje é Dia das Mães. O que daremos à nossa?

Nada.



Minha mãe é a terceira, da direita para a esquerda, de touca e uma bolsa preta às mãos, no meu noivado.




Nada lhe daremos. Pela 14ª vez estaremos vendo a celebração pessoal dos outros, e a nossa será apenas espiritual, interiorizada Mamãe partiu em 1997. Mamãe está com Jesus. Não falamos com ela, não a vemos, não nos comunicamos. Mas nem é preciso, porque a conexão de nossos corações é eterna e indestrutível. O amor que nos unia, continua a nos unir e nos fortalecer. Não importa que não estejamos juntos fisicamente. Nossos corações vibram na mesma freqüência e nossos pensamentos são de gratidão, por TUDO QUE ELA NOS DEUS, POR TUDO QUE ENSINOU, POR TANTOS EXEMPLOS, POR TANTA PREOCUPAÇÃO, POR TANTO AMOR. Obrigado, Pai, por termos a honra de compartilhar tantos grandes momentos, com minha querida mãe, ANÉSIA PACHECO.




O segundo casamento de minha mãe:



Aquí, minha mãe, meus filhos: Giovana, Vitor e Lucas, e, minha sobrinha Marta:



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