domingo, 24 de abril de 2011

85 - EU É QUEM DEVIA, MAS ALGUÉM PAGOU POR MIM




Hoje, o mundo celebra o dia da Páscoa, com muita festa, coelhinhos, ovos de chocolate, alguns (ou muitos) com muita comilância e bebedeira (neste caso, os beberrões alegam que passaram os 40 dias da quaresma sem por um gota de álcool na boca, e no sábado de aleluia e domingo de páscoa tiram o atraso). Como se nos 40 dias da quaresma tem que ser santo, e após isso pode-se cometer tudo que de errado a vida permitir. Quanta ignorância.

Infelizmente, porém, o dia da Páscoa, é, na maioria das vezes lembrada pelas famílias, inclusive cristãs, apenas pela distribuição de coelhos e ovos de chocolate, ou porque desconhecem o seu verdadeiro significado bíblico, ou porque preferem fazer-se de “inocentes”, a fim de evitarem maiores conflitos com os filhos, amigos ou familiares, que sempre insistem em dizer: “não há nenhum problema…”; “são apenas símbolos inocentes…”; “afinal de contas, todos praticam desta forma…”.

A leitura do livro de Êxodo, capítulo 12, no Antigo Testamento nos mostra a verdadeira origem e significado dessa festa tão importante no calendário judaico e cristão. Depois de o povo de Israel passar mais de quatrocentos anos de escravidão no Egito, Deus decidiu libertá-lo. Para isso suscitou um libertador, Moisés, que transmitiu a ordem divina: “Deixa ir o meu povo”.

Como faraó rejeitou a ordem de Deus, este enviou sobre a terra do Egito dez pragas, a fim de quebrantar-lhe o coração. Chegou a hora da décima e última praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma alternativa senão a de lançar fora os israelitas. Deus enviou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “(…)todos os primogênitos, desde homens até animais(…)” (Ex 12.12).

Visto que os israelitas também habitavam no Egito, como poderiam escapar do anjo destruidor? O Senhor emitiu uma ordem específica ao seu povo; a obediência a essa ordem traria proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família deveria tomar um cordeiro macho de um ano de idade, sem defeito e sacrificá-lo; famílias menores poderiam repartir um único cordeiro entre si (12.4).



O mais importante viria a seguir: Parte do sangue do cordeiro sacrificado deveria ser aspergido nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o anjo destruidor fosse enviado àquela terra, ele apenas “passaria por cima” das casas marcadas com o sangue, sem tocar mortalmente nos primogênitos. Daí o termo Páscoa, do hebraico “pesah”, que significa “passar ou saltar por cima”, “pular além da marca” ou “poupar”. Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação da morte. Deus ordenou o sinal do sangue para mostrar profeticamente ao seu povo o que aconteceria centenas de anos mais tarde, quando Jesus derramaria o seu sangue na cruz do calvário para libertar o mundo do poder do pecado.

O fato de Jesus, muitos anos mais tarde, ter morrido exatamente durante a celebração da festa da Páscoa não aconteceu apenas por coincidência, mas para cumprir um propósito profético de Deus. Jesus foi o nosso “Cordeiro Pascal”, enviado por Deus para tirar o pecado do mundo (Jo. 1:29). Não podemos, portanto, denegrir a importância de tão grande sacrifício, cujo sangue precioso foi aspergido, não nas portas de algumas casas, mas nos nossos corações, possibilitando-nos desfrutar de uma vida abundante, longe da escravidão do Egito (mundo) e da tirania de faraó (Satanás).




É muito importante que entendamos que nós temos feito uma opção de não viver uma vida apenas de “aparências” perante nossos familiares e amigos e que esse estilo de vida tem um preço. É hora de assumirmos nosso papel de Cristãos, de filhos de Deus, co-herdeiros do reino dos céus, não deixando escapar cada oportunidade.

À vista do, acima, exposto, podemos concluir, que, a Páscoa, verdadeiramente, significa para nós, nos dias de hoje, puramente, libertação do povo de Deus da morte para a vida, da escravidão do pecado para a libertação, através do sacrifício remidor do Cordeiro Jesus, quando no passado da libertação da escravidão do Egito para a Terra Prometida, (hoje Egito é o mundo pecaminoso que vivemos, Terra prometida é o céu, a salvação);



No entanto, para que isso acontecesse e fosse cumprido ou consumado, foi pago um alto preço, pelo nosso pecado, preço esse IMPAGÁVEL, por nós, pelo nosso pecado, nem todo o dinheiro ou ouro do mundo seria suficiente para pagar, e, Jesus, o Filho de Deus o pagou, Ele riscou a cédula, quitou, PARA SEMPRE, a nossa conta, todos os pecados que já cometemos, todo o pecado que estamos cometendo e todo o pecado que iremos cometer, até a consumação de nossas vidas, já foi pago lá na cruz. (e, pensar que tem muita gente achando que é capaz de fazer alguma coisa, para dar uma, digamos “mãozinha” para Deus neste processo de salvação. Oh Glória, quanta inocência.

Um outro fato, muito importante, que também não devemos esquecer é que JESUS morreu, mas não ficou morto. Pois é, ELE ressuscitou. E isto nos garante que nós um dia também vamos ressuscitar, pelo menos aqueles que tiverem que enfrentar a vergonha da morte do corpo, e, vamos viver, eternamente, com Deus. Que bênção, que Graça, que favor imerecido. Agradeçamos, SEMPRE, a Deus por tão grande salvação e misericórdia. Isto é a verdadeira Páscoa: Libertação da escravidão (ontem do Egito, hoje do pecado), e passagem da morte para a vida. Glórias, portanto, ao Deus Pai, ao Deus Filho e ao Deus Espírito Santo. Amém.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

84 - O SACRIFICIO DE JESUS FOI INÚTIL

Recebí do Pastor TIMOFEI DIACOV, a seguinte mensagem que quero compartilhar com todos os amados.



Não se assuste, prezado leitor, com o titulo desta mensagem; leia esta mensagem até ao fim, e você entenderá o título. Na sexta-feira o Senhor Jesus foi sacrificado; e isso o mundo todo sabe; porem, para muitos ele foi inútil, sem poder, sem virtude: Apenas um sacrifício.

Por que dizemos isso? Porque acreditam na existência e na virtude daquilo que chamam purgatório, que nada mais é do que um meio de expiar os pecados, ou expurgá-los.

Outros acreditam na virtude da salvação através de suas próprias obras. Se as praticou, ganhou mérito; e assim o sacrifício de Jesus fica sem mérito.

Para muitos ainda que na terra tenham sido santos, necessitam de intercessão; intercessão de quem? Dos santos na terra? E eles existem? A Bíblia diz que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, (Rm3: 23). Pode um pecador salvar outro pecador? Ou tirá-lo do purgatório? Deveria então ser uma oração muito especial. Nesse caso, não é o homem que teria esse poder.

Acreditam, outros, por sua vez, especialmente os senhores possuidores de muito dinheiro, e que por este conseguirão o perdão do Criador, dando grandes somas do vil metal. Então, para estes o dinheiro tem o poder de comprar o reino celestial, a vida eterna.



Diante disto, para que o sacrifício efetuado por Jesus? Torna-se inútil. Jesus sofreu, ou fez um sacrifício, sem necessidade. Sofreu para que? Não teria sido melhor permanecer no céu usufruindo os louvores dos anjos, querubins e serafins? Por que deixou essa glória toda? É bom que tais pessoas parem um pouco e reflitam, ou reexaminem o seu conceito sobre sacrifício ou sobre a virtude para ganhar a salvação.

Nos dias do apóstolo Paulo havia a crendice de que batizando-se pelos falecidos, que partiram para o além, sem ouvir falar do sacrifício de Jesus. Então fazendo isso, estariam ganhando méritos para os mortos, I Cor15: 29. Tudo isso é praticado pela simples ignorância dos ensinos das Escrituras.

Outros ainda procuram sacrificar o seu próprio corpo, mutilando-o, privando-se dos alimentos criados por Deus; ou então praticando o jejum. Sabemos de pessoas que chegaram a se fragilizar, de tanto jejuar.

Outros também criam para si, doutrinas estranhas, tais como, possuir amuletos, para através destes, conseguir virtudes. O apóstolo Paulo faz menção em Colossenses 2:21ª23, dizendo que muitos ensinavam sobre a virtude de tocar aqui, ali ou em certos objetos, considerando essa atitude de sacrilégio. Tudo isso diz o apóstolo, se desgasta pelo uso.Em última análise isso é acreditar que o poder de Deus está nos objetos.

Diante de tudo isto, quero citar alguns textos bíblicos que poderão ajudar os que estão se escravizando com tais idéias que são puramente humanas. Veja João 3:36“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”. Crer no Filho é o mesmo que aceitar a virtude do Seu sacrifício para a salvação.

Veja também em Hb 7:25, “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. E se Jesus pode interceder pelos pecadores, é porque foi credenciado pelo Pai, tendo em vista o sacrifício que Ele efetuou na cruz do calvário.

Conforme Hb 3:3 “Porque Ele é tido por digno de maior glória do que o próprio Moises”. E no capítulo2 v 3 diz: “Como escaparemos nós se não atentarmos para uma tão grande salvação? ”O apóstolo Paulo diz em I Cor 15:3: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: Que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras”.

O que então as Escrituras ensinavam a respeito do sacrifício dEle? Senão que morrendo por nós estaria fazendo um único e perfeito sacrifício para salvar todo aquele que invocar o Seu nome? Finalmente Rm 10:11: “Porque a Escritura diz: todo aquele que nele crer não será confundido”. Concluímos portanto que o sacrifício de Jesus foi e é muito útil.



terça-feira, 19 de abril de 2011

83 - ALÉM DE ESCOLHIDO POR DEUS, É PARA SEMPRE?

Resposta que não quer calar!!! - É claro e evidente que sim. Fomos escolhidos por Deus, antes da fundação do mundo, e, o melhor de tudo, PARA SEMPRE.



Neste último final de semana recebemos a vista do Pr. Nilson e família da Igreja Ouvir e Crer de Marechal Cândido Rondon, e tivemos ótima comunhão com os mesmos, em cumprimento ao Salmo 133 da Palavra de Deus.

Dentre muitos assuntos que abordamos, juntos, debatemos sobre a questão da Salvação eterna, para sempre, bem como o fato de sermos escolhidos de Deus, também para sempre. Óbviamente, para a igreja de Jesus, estes são temas polêmicos, principalmente quando debatidos por pessoas já maduras na fé, e, com algum conhecimento da Palavra de Deus.

Nós, como presbiterianos, defendemos a tese Calvinista de escolha e salvação para sempre, à vista de inúmeros textos da Palavra de Deus conforme a seguir:

II Pedro 1: 10 - “Portanto irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição...”

Efésios 1:5 - “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo...”

Efésios 1:11 - “...havendo sido predestinados, conforme o propósito daquEle que faz todas as coisas segundo o conselho de Sua vontade.”

Romanos 8:29-30 - “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conforme à imagem de Seu Filho...”; “E aos que predestinou a estes também chamou; e os que chamou também justificou...”

“O Senhor fez todas as coisas para os seus próprios fins, e até o ímpio para o dia do mal.” Provérbios 16:4.

“...compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.” Romanos 9: 18

“... Eu endurecerei o seu coração (de Faraó), para que não deixe o povo ir.” Êxodo 4:21.

“Como está escrito; amei Jacó, e aborreci Esaú.” Romanos 9: 13; “...Em verdade vos digo que um de vós Me há de trair.” Mateus 26: 21.

... nos elegeu nele antes da fundação do mundo... EFÉSIOS 1.4, RA – Trata-se de um texto conclusivo para obtermos um entendimento bíblico acerca de nossa experiência de salvação. E, embora esteja longe de ser o único texto sobre o assunto da eleição divina, ele é claro, conclusivo em sua autoridade, sucinto e suficiente para nossos objetivos aqui. Nele, a despeito do ainda presente mistério, há clareza que a mente humana pode captar sem oscilações; com convicção. O versículo explica o que de fato ocorreu no momento da conversão: a concretização de uma escolha divina feita desde tempos eternos.



A eleição, naturalmente, é uma doutrina oriunda das profundezas do oceano teológico. Assim que nos damos conta dela, todos devemos reconhecer que estamos num ponto muito longe de dar pé. Trata-se de um lugar de mistério, que suscita uma infinidade de perguntas, todas variantes de uma única questão: “Como é possível conciliar soberania divina com responsabilidade humana?”.

Na questão do mistério teológico, acho muito útil esta citação de J. Rodman Williams: “Como todas as doutrinas cristãs estão relacionadas com Deus, o qual está em última análise muito além de nossa capacidade de compreensão, inevitavelmente haverá algum elemento de mistério ou transcendência que não pode ser captado pelo entendimento humano. Não obstante, dentro desses limites o labor teológico não pode cessar”.

Aliás, Deus havia anunciado a seguinte estipulação não-negociável: “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, o nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que sigamos todas as palavras desta lei” (Dt 29.29).

Concluindo, meus amados, digo-vos que para ser salvo, ninguém precisa crer na doutrina da eleição, entendê-la e concordar com ela. Um relacionamento salvífico com Deus requer arrependimento do pecado e confiança exclusivamente em Cristo, de que ele salvará exclusivamente pela graça, exclusivamente por meio da fé. Embora a doutrina da eleição seja importante, e as crenças equivocadas a seu respeito possam acarretar consequências negativas, certamente não é necessário que alguém abrace a doutrina da eleição para ser salvo.

A doutrina da eleição destina-se a cristãos, não a descrentes. Não deve ser ensinada nem mencionada em nenhuma situação evangelística. O teólogo Bruce Milne sabiamente declarou que a doutrina da eleição “não é um elemento já explícito do evangelho que o cristão apenas apresenta ao descrente. Ela não deve impedir o convite universal do evangelismo cristão” (Conheça a verdade, São Paulo: ABU, 1987). Como disse o reformador inglês John Bradford: “A pessoa precisa primeiro deter-se na escola primária da fé e do arrependimento antes de ingressar na universidade da eleição e da predestinação”.

E, para pensar no travesseiro:

A motivação que deve alimentar a convicção de que alguém JAMAIS vai perder a salvação é o reconhecimento da misericórdia e a graça de Deus sobre sua vida. Tenho certeza da salvação porque esta graça me alcançou. Jesus já garantiu a minha salvação que é única e nunca se perde. Uma vez salvo, salvo para sempre. Ninguém cai da graça. O Espirito Santo nos selou e somos pra sempre parte do eterno reino de Deus.

Jesus me garante o seguinte: Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, DE MODO NENHUM o lançarei fora. (João 6:37)

Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, NEM QUALQUER OUTRA CRIATURA PODERÁ SEPARAR-NOS DO AMOR DE DEUS, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 8:33-39)

sábado, 16 de abril de 2011

82 - EU NÃO PRECISO DE IGREJA - Será??????????





…“edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16:18).




Uma certa feita, o Pastor Timofei Diacov, conversando com um amigo, a respeito de qual igreja ele era membro; a sua resposta imediata foi: “Eu não preciso de igreja”. Outra pessoa disse coisa semelhante: “A minha igreja está lá no céu”.Assim poderemos citar outros casos, semelhantes a estes.

A primeira pergunta que fazemos é: Quem foi que fundou a igreja? Porventura teria sido algum homem qualquer? A Bíblia diz que foi Jesus, e ela é Sua, porque foi Ele o fundador.

A segunda pergunta foi: qual foi o motivo, e para quem? Foi para os anjos? O Senhor Jesus sabia que o homem sendo um ser gregário, não poderia sozinho desenvolver as suas características espirituais, e nem crescer no conhecimento da verdade. Que definição daremos à igreja? Ela é composta de pessoas convertidas, salvas, regeneradas e batizadas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, para promover o crescimento mútuo e glorificar a Deus.

Pertencer a esta igreja, além de dever, é privilégio. Nela mantemos a comunhão uns com os outros, e, como diz o Salmo 133: “Ali o Senhor ordena a benção”. Não se pode entender que um salvo não sinta alegria da comunhão. O Salmo 92:13e14 diz: “Os que estão plantados na casa de Deus, florescerão como palmeira; e ainda na velhice, darão fruto”.

A terceira pergunta, qual foi o preço pago por Jesus para instituí-la? O apóstolo Paulo em suas cartas diz que o preço foi o sangue de Jesus. Desprezar esta igreja é desprezar o próprio Cristo; pois um dos salmistas diz que ela é a menina dos olhos dEle. E Paulo diz mais: “Ele amou a Sua igreja, e por ela deu a Sua vida”.

Já imaginaram o preço que Ele vai cobrar daqueles que dizem não necessitar da igreja? Certamente que será um alto preço. Considerando ainda que o preço não fosse só o calvário, mas o fato de ter deixado a Sua glória lá no céu e vir ao mundo para sofrer.

“Vivendo na igreja, a vida já é difícil; já imaginaram a dificuldade viver longe dela? A comunhão com os irmãos é coisa maravilhosa! E sem ela não podemos viver.

Enfim, não dissemos que somos seres gregários? Vez por outra, pode acontecer de esta comunhão ser interrompida, uma vez que temos um grande adversário que luta 24 horas, tentando implantar discórdias, maledicências, malquerenças etc; por isso o Senhor Jesus recomenda: “Vigiai e orai para que não caiais em tentação”.

Que dizer dos privilégios que o cristão verdadeiro perde, como por exemplo, deixar de participar da Ceia do Senhor, e ser batizado como ensina Romanos 6:4e5? E que dizer ainda da perda das oportunidades de ouvir Deus falar pela pregação de Sua palavra? No Salmo 119, o salmista dedica um bom espaço para dizer o quanto ele amava a palavra de Deus. Não sentir prazer de estar na casa de Deus, é caso anormal.

Conhecemos um homem que escreveu vários hinos do Cantor Cristão. Certo dia, por descuido ou negligência desviou-se, permanecendo trinta anos fora da igreja. Ele mesmo disse: “Aprendi fumar, beber; e assim ouvi várias vezes Satanás dizer-me: ‘para você não há mais jeito. Deus não o aceitará mais de volta. Portanto continue longe da igreja, longe de Deus’ e assim arrependido voltei a Deus e à igreja, e vejo quanto perdi de estar em comunhão com os irmãos”.

Esta volta foi feita com muitas lágrimas dele e da igreja que o recebeu de volta. Diante disto, a conclusão lógica, é que não vale a pena viver longe da igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois o perdedor sempre é aquele que se afasta. O apóstolo Paulo chama a igreja de, “A multiforme sabedoria de Deus”. Uma brasa fora do braseiro se apaga. E Deus quer que esta brasa esteja sempre ardendo em fé, em amor, em conhecimento, no entusiasmo, na dedicação e especialmente na comunhão.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

81 - A MENTIRA DO 1º DE ABRIL




“Cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo – Efésios 4:25a





Desde a minha infância ouço que primeiro de abril é o Dia da Mentira. Até hoje não sei a origem da comemoração e nunca me interessei em descobrir. O que acho triste em tudo isto é que para a mentira há um dia em destaque; por acaso existe o Dia da Verdade? Outra pergunta que faço: o dia da mentira fica restrito a uma data em abril? Infelizmente sabemos que não. A mentira “corre solta” o ano inteiro e, pior, existem pessoas que se gabam por saberem mentir muito bem e enganar os outros. Onde fica a verdade na vida das pessoas? Para alguns, mentir é tão natural que eles mesmos acabam acreditando em suas próprias mentiras.

Não esqueça em sua Palavra, Deus deixa bem claro que não devemos mentir. O nono mandamento: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Ex. 20:16) trata do respeito pela reputação do outro, o que inclui o cuidado com a língua e a proibição da mentira. Na Bíblia encontramos vários textos que mostram como a mentira desagrada a Deus. Apocalípse 22:14-15 nos alerta que os mentirosos não viverão com Deus no céu e permanecerão, eternamente, separados d’Ele no inferno “Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas; Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira”.

Provavelmente você conhece pessoas mentirosas e até condena a atitude delas, mas.... e você? Como está nesta área? Você usa a, mentira “que não faz mal a ninguém” ou a meia mentira? Mente no trabalho porque o chefe mandou você fazer isso? E você, chefe? Ordena aos seus funcionários que mintam? Vocês pais, já mentiram para os seus filhos dizendo que se não fizessem o que deviam o “bicho papão” os pegariam ou outras coisas deste gênero? Infelizmente, dia após dia, a mentir para nos livrar de alguma situação incômoda ou para ajudar a encobrir o erro de outra pessoa. Mas o assunto é sério, e Deus espera que sejamos obedientes, também, nesta área. Lembre-se: Deus ama você e não quer que ninguém minta; se você mente, abandone este mau hábito e fale a verdade em todas as situações – HK

Extraído do Pão Diário – Mensagem de 1º de Abril de 2011.


366 - CRISTÃO DE VITRINES 1 - Base Igreja de Éfeso

Como informado na Indrodução desta série - Reflexão 365 - cá estamos para trazer a Primeira Meditação, tendo por base, a Igreja de Éfeso, le...