sábado, 25 de maio de 2013

205 - CRISES II - Humanos e/ou Espiritual

Somos ESPIRITUAIS e HUMANOS - “Importa que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3.30); - Continuando a exposição do Pastor Josias Moura. - Imagens e vídeos, por nós mesmo... Em João 17, Jesus ora por seus discípulos. No versículo 15, Ele pede: “Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal”. Nessa oração magistral, Jesus enfatiza toda a amplitude da espiritualidade: somos espirituais e humanos. Não somos chamados para assumir uma “espiritualidade angelical”, como uma espécie de invisibilidade cristã. Não somos “fantasmas celestiais”. A grande verdade da espiritualidade é que quanto mais humanos nos tomamos, mais espirituais somos; e quanto mais espirituais somos, mais humanos nos tomamos. a) É o Espírito Santo quem nos guia na verdade - Em João 14.26, Jesus avisa aos discípulos que o Consolador “ensinará todas as coisas”. Quando temos a consciência de nossa ignorância, podemos nos abrir para a educação do Espírito. Jeremias 33.3 é enfático: “coisas grandes e firmes que não sabes”. Não pode haver espiritualidade e síndrome de grandeza. Espiritualidade e humildade andam juntas. Quando assumimos que não sabemos é que podemos começar, a saber. b) Precisamos do Fruto do Espírito - O texto de Paulo aos Gálatas 5.22,23 é a forma mais resumida da vida de Cristo. É o Fruto do Espírito que alimenta o Cristo que vive em nós. O teólogo John Stott escreveu que “O Fruto do Espírito é um retrato de Jesus Cristo. Nenhum homem ou mulher até hoje apresentou estas qualidades com tal equilíbrio e perfeição como o homem Jesus Cristo”. A espiritualidade que o Fruto do Espírito carrega é plena, pois abraça toda a experiência humana. Amor, alegria e paz é o caráter curado, a intimidade equilibrada. Longanimidade, benignidade e bondade é o caráter expresso na comunidade, na relação comunitária curada. Fé, mansidão e domínio próprio é o caráter expresso para com Deus em sua mais sublime forma. Quando o Fruto do Espírito é trabalhado em nós, somos perfeitamente espirituais e humanos. Plenos da espiritualidade e gratos na humanidade. c) Espiritualidade não é um processo restrito ao templo - Ela extrapola os limites do edifício. Ela acontece nos dilemas da vida. Não podemos alimentar uma espiritualidade que se acorrenta à agenda dos cultos. Ela não acontece apenas nos dias de cultos, mas, principalmente, nos outros dias onde a igreja (os outros irmãos) está ausente. Como projeto integral, ela afeta todas as áreas, todos os instantes, todas as dimensões da vida. Ela não falta à festa nem ao funeral. Ela marca presença do nascimento à morte. d) Espiritualidade no trabalho – o grande chamado da espiritualidade está em revelar Cristo em ambientes não-cristãos. E revelar a glória de Deus em ambientes de indiferença. Em Gênesis 39.9, José, na casa de Potifar, num contexto de idolatria, de tentação sexual, responde à tentação e ao conflito com uma atitude que apontava para a consciência de que Deus estava com ele ali no trabalho também. Ele olha para a esposa de Potifar e diz: “como, pois, posso cometer este tão grande mal, e pecar contra Deus?”. José vive uma espiritualidade integral, que compreende que Deus está presente em toda e qualquer situação, e não somente nos domínios da igreja. e) O poder de vencer o vazio - o escritor russo Dostoiévski afirmava que “na alma humana há um vazio do tamanho exato de Deus”. O exercício de uma plena espiritualidade nos garante o preenchimento do vazio. Somos livres do desespero da ausência. Temos a certeza feliz de que nos momentos de incerteza, insegurança ou decepção, a garantia da tranqüilidade está firmada no caráter de Deus, que podemos sentir através da espiritualidade que não cansa de se “encher do Espírito” (Ef 5.18). CONCLUSÃO - A verdadeira espiritualidade é uma mistura sublime entre nós e o Eterno. Cada experiência que vivemos nos conduz ao abraço do Pai, ao lugar de reflexão onde respiramos o ar abençoado da vida abundante (Jo 10.10). Quando vivemos para Deus, nossas vidas se transformam em memoriais, em testemunhos plenos da grandeza de um Deus que permite sermos seus filhos. John Piper escreveu que “Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos Nele”. | Autor: Pr Josias Moura | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

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