terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

143 - MUDANÇA é necessária? - Parte II

                                                                     CONTINUAÇÃO

Entre as maiores mudanças dos últimos tempos não poderíamos deixar de lembrar das mudanças climáticas, de comportamentos, e, principalmente nas áreas tecnológicas, de comunicação e o principal, a área da informática, pois, conforme Creumir Guerra, a maioria dos usuários das redes sociais não testemunhou a grande mudança nos meios de comunicação nos últimos anos.





Em 1942 as programações eram via rádio, que funcionava com pilhas que mediam 20 cm de comprimento. A copa do mundo de 1970 foi assistida em uma televisão preto e branco, normalmente, instalada em uma área pública da cidade, era artigo de luxo. O jeito era ver a novela ou o futebol na casa do visinho rico ou pela janela de alguma casa. Os rádios captavam os sinais de ondas curtas e ondas médias e o radio FM só existia em grandes cidades.




Outra pergunta que não quer calar: ESTAMOS CONSEGUINDO ACOMPANHAR ESSAS MUDANÇAS? O grande desafio que se apresenta para nós, atualmente, é acompanhar o ritmo acelerado das mudanças tecnológicas. Enquanto educadores, esse desafio é maior ainda, uma vez que nos coloca a rever nosso papel de educador e estimulador do processo de ensino e aprendizagem.




As mudanças são necessárias. Conforme alerta um grupo de evangelização pela internet, pois o mundo muda o tempo todo e nós também. Mas precisamos estar sempre avaliando nossas próprias mudanças, porque nem sempre mudamos para melhor!






Às vezes nem percebemos que nossa mudança afetou negativamente a vida de alguém ou mesmo ao nosso Ministério ou nossa igreja.




Temos um exemplo muito claro disso na história do povo de Israel. Eles eram liderados por um juiz mas queriam um rei. Afinal, os outros povos tinham um rei. Mas essa não era a vontade de Deus para o Seu povo.

Mas, devido à insistência, Deus "permitiu" que o povo tivesse um rei. SAUL foi a grande mudança do povo. Mudaram? Sim, mudaram! Mas foi uma tragédia irreversível na vida do povo. Agora, distante de Deus, pagou o preço por sua escolha.




O desejo de Deus era preparar Davi para ser o rei. O povo quis mudança imediata e isso arruinou tanto às famílias, à vida financeira, à paz, à nação e o relacionamento com Deus.

Vejamos algumas das principais razões porque o povo queria um rei:
- Por causa da idade avançada, Samuel não ficaria na liderança de Israel por mais muito tempo (1Sm 8.1);





- Os filhos do profeta não tinham o caráter justo e piedoso do pai (1Sm 8.2,3);

- Todas as principais nações cananéias tinham reis (1Sm 8.4,5).

Diante da insistência dos israelitas, Samuel sentiu-se ofendido e resistiu. No entanto, após intervenção divina, o profeta foi orientado a ceder à reivindicação do povo (1Sm 8.7-9).

Quando Samuel consentiu na instituição de um reinado, não fazia a menor idéia sobre quem Deus escolheria. Mas, sob a orientação divina e após séria advertência quanto aos perigos da monarquia (1Sm 8.10-18), Samuel ungiu o primeiro rei de Israel – Saul (1Sm 10.1).

Assim acontece com muitos cristãos nos dias de hoje. Pulam daqui prá e de lá prá cá, à procura de mudanças, sinais, prodígios, qual a igreja mais animada, com mais novidades, atrás de bênçãos, curas, prosperidades e felicidade, esquecendo-se de olhar para o Alto, para o Consumador de nossa fé, o dono da bênção, Jesus Cristo, Nosso Senhor e Salvador.





Não vamos mudar só porque as circunstâncias daquele momento pedem isso, ou por causa das pessoas ou mesmo por causa do nosso cargo. Vamos mudar no tempo e no ritmo de Deus, sob Sua direção. Somente assim você estará mudando para melhor!

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