sábado, 30 de março de 2013

198 - FARO ou FEELING?

A 6a. feira santa, como chamada, popularmente, em todo o mundo, e, que antecede o sábado, chamado de aleluia, e, também o domingo da ressurreição, também conhecido como o domingo de páscoa, me vem à lembrança de, quando, ainda, eu trabalhava no Banco do Brasil, em Palotina (PR) e, da forma em que contratávamos muitos estagiários, e eu tinha uma felicidade muito grande na escolha dos mesmos, haja vista, que passavam por uma pequena entrevista e redação, sendo que de cada grupo de 10 entrevistados, escolhíamos um ou dois jovens para passar por um período de um a dois anos conosco. Uma funcionária nossa, hoje gerente de contas na agência de Toledo (PR), me taxou com um adjetivo qualificativo, que muito me encheu de orgulho, pois, sempre me dizia, puxa como você tem um "feeling" para escolher estagiários!!! Isto dito com muita admiração da parte dela, pois eu não errava uma, e, sempre tivemos ótimos estagiários e contratados, alguns se tornando, posteriormente, funcionários, após aprovação em concurso público. Também me vem à lembrança a figura de meu irmão mais velho, Antônio, o qual o chamamos, carinhosamente, de Toni. Este meu mano, tem um faro, simplesmente, espetacular para negócios, sendo, sempre muito bem sucedido em suas atividades, apesar de não ter estudo, e, passado, metade de sua vida, trabalhando na lavoura, ajudando nosso pai. Hoje, com um vida financeira e familiar bastante estável, ainda, trabalha muito, apesar de não precisar, mas é a ÚNICA coisa que faz na vida, acorda 3 horas da manhã e 9 horas da noite já está dormindo. Não tem, nenhum vício, não gosta de viajar, de passear, nunca frequentou nenhuma igreja, apesar bem sucedido e de sua grande sabedoria. Outras pessoas existem com as mesmas características, tudo que faz dá certo, e, sempre é bem sucedido, ou seja, tem grande faro para os negócios, sendo, simplesmente, sensacionais para descobrir nichos de mercado, quer na área profissional, pessoal, familiar, e porquê não dizer na área espiritual (desnecessário citar nomes, pois a mídia nos mostra pessoas muito bem sucedidas em todas estas áreas). A começar por mim, penso ser uma pessoa bem sucedida na área profissional, pois aposentei-me há 4 anos como gerente geral do Banco do Brasil. Na área pessoal também creio haver alcançado o sucesso, pois tenho muitos amigos, e, desconheço os que não o são (apesar do esforço de alguns), nunca prejudiquei ninguém, e, muito pelo contrário, muitas pessoas já me prejudicaram, em muitas áreas, profissional e financeira, especificamente. Na área familiar, estou casado, com a mesma mulher há 42 anos, após 5 anos de namoro, tenho 3 filhos, todos bem casados e felizes, que já me deram 5 netos. Na área cultural, apesar de não gostar muito, pude concluir uma Universidade de Direito, e um curso de Teologia, com especialização em ambas. E, na área espiritual, não poderia ser diferente, pois sou Presbítero e Vice-presidente do Conselho da IPB de Campo Mourão (PR), igreja com quase mil membros, também fui pastor e fundador da Igreja de Cristo de Palmeiras de Goiás e de Ubiratã (PR). Estou feliz, comigo, com minha família e, acima de tudo, com Deus (e,espero que, Ele, esteja comigo também). Mas vamos refletir, hoje, sobre este final de semana, em que lembramos da morte de Jesus Cristo, numa 6a. feira e a ressurreição no domingo de Páscoa! E a pergunta que não quer calar é? O que significa TUDO ISSO para você? Muitos ficam tristes, e, até choram, pela morte de Jesus, mas não sabem porquê que, ELE, precisou morrer. Para outros, Páscoa é presentear ovos de chocolates, e nada mais, pois não sabem porquê existe a Páscoa ou porquê comer chocolate (o que não tem nada demais, presentear e comer chocolate). Mas? Porquê de tudo isso? Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pesah, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito. A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário. A páscoa que se comemora atualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. - sendo isso que a maioria das pessoas fazem, até nos dias de hoje, não só com a Páscoa, mas com a 6a. feira santa, com Natal, e tantas outras datas comemorativas. E para esse caso, é bom nos lembrarmos da advertência dada pelo apóstolo Paulo: …"agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis servir? "Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"… (Gálatas 4:9-10). O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia do Senhor, o fez no dia de páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que Ele a instituiu, como fazemos hoje, e sim, em memorial a Ele, e anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (I Coríntios 11:26). Isto é, a Ceia do Senhor se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa é Ele, Jesus Cristo (I Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados – pois foi crucificado. Por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia ter acesso a Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a salvação, a vida eterna. Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Sendo, então, por este motivo que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa – a válida – e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor. A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor foi crucificado na cruz. O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemos nos lembrar disso, até a volta d'Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor. "A Páscoa judaica significa a libertação do povo de Deus da escravidão do Egito; HOJE, para nós, significa a libertação do povo de Deus da escravidão do pecado". Judeu = Povo de Deus; Egito = pecado. - Como está o teu faro ou o teu feeling com referência a este assunto? Concluindo, reporto-me ao vídeo inicial, mostrando o sacrifício de Jesus, POR AMOR, a TODOS nós pecadores, quer aqueles que se acham bonzinhos ou maus, feios ou bonitos, gordo ou magros, alto ou baixinho, rico ou pobre, famoso ou não, branco, negro ou amarelo, hétero ou homossexuais, viciados, drogados ou não, criminosos ou não, deficientes ou não, excepcionais ou não, idosos ou jovens, nordestinos ou não, ENFIM, POR TODOS NÓS, "Deus amou o MUNDO de tal maneira que deu seu filho Único para que TODOS que n`Ele crer não pereça mas tenha a vida eterna" João 3:16 - e, também, o vídeo de nossa irmã Jussara, a qual concordando com a maioria das suas palavras, dou aquí o meu PLENO AVAL... e, se Deus mandou amar até os nossos inimigos? que dirá as demais pessoas

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